O “Rota dos Castelos”, na sua quarta edição fez história no Todo-o-Terreno Turístico Nacional e principalmente Alentejano.
O dia 13 de Dezembro de 2008 ficará para sempre marcado na memória de muitos aventureiros, que se deslocaram á cidade de Reguengos de Monsaraz, vindos dos mais variados pontos do País e Espanha.
A meteorologia adversa permitiu a exaltação de quem se deslocou de jipe e o “arrepio” dos motards.
No diário de bordo desta aventura pelos campos Alentejanos fica o resisto de 320 participantes divididos entre cerca de 90 carros e 60 motas.
Com um amanhecer frio e chuvoso, incaracterístico destas paragens, a chegada pontual dos participantes permitiu que o pequeno-almoço pudesse decorrer tranquilamente, sempre com a esperança que as nuvens dessem vez ao sol.
Cerca da 9:30h. começava a Aventura.
Os primeiros quilómetros eram bem representativos do que seria a dificuldade do Rota dos Castelos 2008.
Piso escorregadio, lamacento e muito sinuoso, repleto de água exigia muita atenção ao navegador mas principalmente ao condutor.
O road-book minucioso, uma das principais particulares deste evento, possibilitou uma condução mais descontraída para uns e menos impeditiva para quem gosta de andar mais depressa, ainda assim a organização desmultiplica-se pelas zonas mais trializantes ou duvidosas prestando sempre apoio aos participantes.
Sem marcação no terreno, as motas eram guiadas por 10 motards do staff, incorporados no grupo, para que ninguém fique atrasado ou perdido.
A primeira paragem fez-se já no concelho de Alandroal, com uma vista bastante abrangente da planície Alentejana, junto da aldeia de Orvalhos, para a degustação dos vinhos da Ervideira, queijos e enchidos da região.
A partida para a segunda etapa começou com alguma ansiedade, mas com o desejo de que as dificuldades aumentassem, gerando a partida desalinhada dos carros.
Não se enganaram os mais audazes e “trialeiros”, uns quilómetros mais à frente os primeiros momentos de pura adrenalina. Uma ribeira seguida de um trilho de pedras começava a dar que fazer aos menos hábeis.
A chuva, que praticamente acompanhou todo dia, parecia dar as boas vindas à chegada ao Castelo de Terena e Santuário de N.ª Sr.ª da Assunção da Boa Nova (Templo fortaleza de planta cruciforme, classificado como Monumento Nacional, de arquitectura medieval muito rara em Portugal com fundação data da primeira metade do século XIV).
Um dos pontos altos da etapa da manhã seria a barragem de Lucefecit, trilho com descida acentuada e inclinação lateral a culminar como a entrada em eixos cruzados no “ladrão” (descarregador de superfície).
Com o almoço programado para as 13H. na vila de Alandroal, e com o avolumar de dificuldades no terreno a organização viu-se forçada a fechar parte do troço final, onde um farto repasto permitia o acalentar de uns e o relato animado das peripécias vividas ao longo da manhã de outros.
Rumo a Monsaraz, iniciaram a etapa da tarde com uma passagem junto às muralhas do Castelo de Alandroal, novamente por pistas rápidas mas lamacentas e de condução muito técnica.
De assinalar neste troço o cruzamento de inúmeras ribeiras, e trialeiras pedregosas com alternativa para os carros menos dotados em zonas sinuosas.
A chegada já ao cair da noite a Monsaraz, considerada uma das mais antigas vilas e finalista das 21 maravilhas de Portugal, evidenciava nos rostos enlameados, de alguns, sentimento de conquista e ao mesmo tempo de alivio por ver chegada ao fim esta aventura.
Ao jantar era visível a satisfação de todos, mesmos dos motards que tiveram um dia bastante difícil devido às condições climatéricas adversas, como pudemos testemunhar nalguns comentários que recolhemos:
“Participei pela primeira vez no vosso passeio e desde já endereço os meus parabéns à organização pela forma como soube conduzir os participantes. O percurso foi bem escolhido e o tempo (muita chuva) ajudou aqueles de gostam de muita lama. A ideia do road-book permitiu ganhar muito tempo uma vez que ninguém precisava de esperar por ninguém ainda que nos pontos menos visíveis houvesse sempre alguém a indicar o caminho. As paisagens foram algo estragadas pela chuva ainda que tivesse dado para desfrutar alguma coisa, mas enfim não se pode ter tudo. Dos passeios organizados onde fui este foi sem dúvida o melhor. Parabéns!”
Nuno Vargas, Évora. Grupo Rotta dos Poejos.
“Passeio espectacular, que para além de proporcionar um dia bem vivido e convivido, dá hipótese para o pessoal de Portimão que aqui se deslocou, passar um fim de semana numa região fabulosa do nosso País, com a certeza de ser recebido por excelentes pessoas com grande calor humano, boas paisagens e muito boa gastronomia.”
Carlos Lucas – Portimão
“É o quarto jipe que possuo e já tenho participado em variadíssimos passeios organizados nomeadamente o do Crato por Quatro que, de certa forma até consigo estabelecer termos de comparação.
Por incrível que possa parecer nunca tinha participado no Rota dos Castelos, talvez por o mesmo coincidir com a data de um outro, mas pelo que ouvia falar deste, tinha um grande interesse e curiosidade em participar, agora posso afirmar, correspondeu largamente às expectativas (e diga-se, eu tinha colocado a fasquia bem elevada).
É certo, tivemos a sorte de ter a meteorologia do nosso lado que ajudou ao espectáculo, mas em termos organizativos, meu Deus, tenho de tirar o chapéu. Bem hajam.
Pese embora por volta das 13 horas, um jipe da organização atravessado no percurso nos ter impedido de prosseguir, referindo que mais à frente haveria um corta-fogo praticamente inacessível pela quantidade de lama acumulada o que nos cortou 5 folhas do road-book. Claro, fiquei a perceber quando cheguei ao restaurante cerca das 13H30 e reparei que estaria toda a gente pronta para o almoço não havendo contratempos, estando tudo pronto para a partida da tarde no timing certo. (mais um pormenor da organização) (…)”
Noel Ribeiro – Évora
“ (…) uns diziam assim: " pensava que nos dias de hoje, já não houvessem organizações que fizessem passeios desta envergadura, com tantos participantes, e funcionar tudo tão bem." Ficamos encantados com a organização. Quem venha o "Rota dos Castelos 2009".”
Grupo de amigos de Lisboa, Palmela, Leiria, Sines
"A Organização está de parabéns! Todo o Staff, o percurso... o dia… a gastronomia, tudo muito bom, foi excelente. Nestes 2 ou 3 anos que vos acompanho, estão cada vez melhor. Parabéns. “
José Maria Duarte das Neves - Salir do Porto - Caldas da Rainha
Foi com regozijo que a organização, a cargo do Rumo Sul – Clube TT de Reguengos de Monsaraz, deu por terminada esta aventura. Sem incidentes a registar o Rota dos Castelos 2008, é já uma certeza no calendário do Todo-o-Terreno Turístico Nacional, e com sérias esperanças de entrar no roteiro de Espanha dada a proximidade raiana com a Estremadura.
Ficou ainda o habitual agradecimento, por parte da organização, aos Municípios de Reguengos de Monsaraz e Alandroal, Guarda Nacional Republicana, proprietários que colaboraram com a permissão de passagem nas suas terras e sponsors.
RUMO SUL
O dia 13 de Dezembro de 2008 ficará para sempre marcado na memória de muitos aventureiros, que se deslocaram á cidade de Reguengos de Monsaraz, vindos dos mais variados pontos do País e Espanha.
A meteorologia adversa permitiu a exaltação de quem se deslocou de jipe e o “arrepio” dos motards.
No diário de bordo desta aventura pelos campos Alentejanos fica o resisto de 320 participantes divididos entre cerca de 90 carros e 60 motas.
Com um amanhecer frio e chuvoso, incaracterístico destas paragens, a chegada pontual dos participantes permitiu que o pequeno-almoço pudesse decorrer tranquilamente, sempre com a esperança que as nuvens dessem vez ao sol.
Cerca da 9:30h. começava a Aventura.
Os primeiros quilómetros eram bem representativos do que seria a dificuldade do Rota dos Castelos 2008.
Piso escorregadio, lamacento e muito sinuoso, repleto de água exigia muita atenção ao navegador mas principalmente ao condutor.
O road-book minucioso, uma das principais particulares deste evento, possibilitou uma condução mais descontraída para uns e menos impeditiva para quem gosta de andar mais depressa, ainda assim a organização desmultiplica-se pelas zonas mais trializantes ou duvidosas prestando sempre apoio aos participantes.
Sem marcação no terreno, as motas eram guiadas por 10 motards do staff, incorporados no grupo, para que ninguém fique atrasado ou perdido.
A primeira paragem fez-se já no concelho de Alandroal, com uma vista bastante abrangente da planície Alentejana, junto da aldeia de Orvalhos, para a degustação dos vinhos da Ervideira, queijos e enchidos da região.
A partida para a segunda etapa começou com alguma ansiedade, mas com o desejo de que as dificuldades aumentassem, gerando a partida desalinhada dos carros.
Não se enganaram os mais audazes e “trialeiros”, uns quilómetros mais à frente os primeiros momentos de pura adrenalina. Uma ribeira seguida de um trilho de pedras começava a dar que fazer aos menos hábeis.
A chuva, que praticamente acompanhou todo dia, parecia dar as boas vindas à chegada ao Castelo de Terena e Santuário de N.ª Sr.ª da Assunção da Boa Nova (Templo fortaleza de planta cruciforme, classificado como Monumento Nacional, de arquitectura medieval muito rara em Portugal com fundação data da primeira metade do século XIV).
Um dos pontos altos da etapa da manhã seria a barragem de Lucefecit, trilho com descida acentuada e inclinação lateral a culminar como a entrada em eixos cruzados no “ladrão” (descarregador de superfície).
Com o almoço programado para as 13H. na vila de Alandroal, e com o avolumar de dificuldades no terreno a organização viu-se forçada a fechar parte do troço final, onde um farto repasto permitia o acalentar de uns e o relato animado das peripécias vividas ao longo da manhã de outros.
Rumo a Monsaraz, iniciaram a etapa da tarde com uma passagem junto às muralhas do Castelo de Alandroal, novamente por pistas rápidas mas lamacentas e de condução muito técnica.
De assinalar neste troço o cruzamento de inúmeras ribeiras, e trialeiras pedregosas com alternativa para os carros menos dotados em zonas sinuosas.
A chegada já ao cair da noite a Monsaraz, considerada uma das mais antigas vilas e finalista das 21 maravilhas de Portugal, evidenciava nos rostos enlameados, de alguns, sentimento de conquista e ao mesmo tempo de alivio por ver chegada ao fim esta aventura.
Ao jantar era visível a satisfação de todos, mesmos dos motards que tiveram um dia bastante difícil devido às condições climatéricas adversas, como pudemos testemunhar nalguns comentários que recolhemos:
“Participei pela primeira vez no vosso passeio e desde já endereço os meus parabéns à organização pela forma como soube conduzir os participantes. O percurso foi bem escolhido e o tempo (muita chuva) ajudou aqueles de gostam de muita lama. A ideia do road-book permitiu ganhar muito tempo uma vez que ninguém precisava de esperar por ninguém ainda que nos pontos menos visíveis houvesse sempre alguém a indicar o caminho. As paisagens foram algo estragadas pela chuva ainda que tivesse dado para desfrutar alguma coisa, mas enfim não se pode ter tudo. Dos passeios organizados onde fui este foi sem dúvida o melhor. Parabéns!”
Nuno Vargas, Évora. Grupo Rotta dos Poejos.
“Passeio espectacular, que para além de proporcionar um dia bem vivido e convivido, dá hipótese para o pessoal de Portimão que aqui se deslocou, passar um fim de semana numa região fabulosa do nosso País, com a certeza de ser recebido por excelentes pessoas com grande calor humano, boas paisagens e muito boa gastronomia.”
Carlos Lucas – Portimão
“É o quarto jipe que possuo e já tenho participado em variadíssimos passeios organizados nomeadamente o do Crato por Quatro que, de certa forma até consigo estabelecer termos de comparação.
Por incrível que possa parecer nunca tinha participado no Rota dos Castelos, talvez por o mesmo coincidir com a data de um outro, mas pelo que ouvia falar deste, tinha um grande interesse e curiosidade em participar, agora posso afirmar, correspondeu largamente às expectativas (e diga-se, eu tinha colocado a fasquia bem elevada).
É certo, tivemos a sorte de ter a meteorologia do nosso lado que ajudou ao espectáculo, mas em termos organizativos, meu Deus, tenho de tirar o chapéu. Bem hajam.
Pese embora por volta das 13 horas, um jipe da organização atravessado no percurso nos ter impedido de prosseguir, referindo que mais à frente haveria um corta-fogo praticamente inacessível pela quantidade de lama acumulada o que nos cortou 5 folhas do road-book. Claro, fiquei a perceber quando cheguei ao restaurante cerca das 13H30 e reparei que estaria toda a gente pronta para o almoço não havendo contratempos, estando tudo pronto para a partida da tarde no timing certo. (mais um pormenor da organização) (…)”
Noel Ribeiro – Évora
“ (…) uns diziam assim: " pensava que nos dias de hoje, já não houvessem organizações que fizessem passeios desta envergadura, com tantos participantes, e funcionar tudo tão bem." Ficamos encantados com a organização. Quem venha o "Rota dos Castelos 2009".”
Grupo de amigos de Lisboa, Palmela, Leiria, Sines
"A Organização está de parabéns! Todo o Staff, o percurso... o dia… a gastronomia, tudo muito bom, foi excelente. Nestes 2 ou 3 anos que vos acompanho, estão cada vez melhor. Parabéns. “
José Maria Duarte das Neves - Salir do Porto - Caldas da Rainha
Foi com regozijo que a organização, a cargo do Rumo Sul – Clube TT de Reguengos de Monsaraz, deu por terminada esta aventura. Sem incidentes a registar o Rota dos Castelos 2008, é já uma certeza no calendário do Todo-o-Terreno Turístico Nacional, e com sérias esperanças de entrar no roteiro de Espanha dada a proximidade raiana com a Estremadura.
Ficou ainda o habitual agradecimento, por parte da organização, aos Municípios de Reguengos de Monsaraz e Alandroal, Guarda Nacional Republicana, proprietários que colaboraram com a permissão de passagem nas suas terras e sponsors.
Veja as fotos no link:
O Rota dos Castelos regressa em Dezembro de 2009 com mais aventuras novos rumos.RUMO SUL
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